quinta-feira, 28 de junho de 2007

Joia Verde

Erguida com madeira e painéis de fibra de madeira (OSB), esta casa no pé da serra resulta de uma experiência que prega a sustentabilidade na construção e no estilo de vida.
Por que é ecológica: contrução 90% reaproveitável, obra limpa e sem desperdício.
Há quem diga que o entorno define o projeto. No caso da Vila Barulho d'Água, isso é o mínimo que se pode afirmar. A construção de 62 m2, a 6 km do centro histórico de Paraty, RJ, num cenário com rochas, riachos e macaquinhos, não apenas se abre para a floresta como existe em função dela. Tudo começou em 2003, quando um casal de São Paulo resolveu criar uma espécie de retiro particular, onde a atividade humana seguisse o ritmo da natureza. A dupla de arquitetos Ana Vidal e Silvio Sant'Anna, também da capital paulista, estudou por meses um jeito de erguer o refúgio com esse espírito - e R$ 35 mil hoje. "O projeto precisou driblar a distância, o acesso difícil e preservar a mata", diz Silvio. Um dos recursos foi a armação de madeira, implantada no lote de 2 mil m2 sem danificar a vegetação. Montada por um carpinteiro e um ajudante, com pisos e paredes de OSB , a casa ficou pronta em dois meses. Pouco mudou nos arredores, conforme desejado. Só para melhor. "Providenciamos a ampliação da rede elétrica e a numeração da rua. Animados, os vizinhos restauraram suas casinhas caiçaras, antes combalidas", conta Ana. "Formamos uma comunidade."

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