quarta-feira, 28 de novembro de 2007

terça-feira, 6 de novembro de 2007

Almanaque Sócio Ambiental


No dia 7 novembro, o Instituto Socioambiental (ISA), lançará a segunda edição do Almanaque Brasil Socioambiental. Com fotos, imagens, gráficos e textos produzidos por 122 colaboradores, entre jornalistas, ativistas e especialistas de diferentes áreas, a publicação apresenta o mais atualizado cenário ambiental do Brasil e das grandes questões socioambientais. O Almanaque pretende estimluara reflexão e o debate sobre o futuro da vida no planeta, além de trazer dicas sobre reciclagem de lixo, uso de energia e água e caminhos para a denúncia de crimes ambientais.
As 552 páginas do Almanaque Brasil Socioambiental 2008 têm muitas informações sobre o aquecimento global e a mudança climática. Um capítulo inteiro foi dedicado ao tema Mudanças Climáticas, incluindo os seus efeitos sobre o planeta, a relação do Brasil com o aquecimento global, o papel das florestas na regulação do clima, o que tem sido dito pelo Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas da ONU (Organização das Nações Unidas) e os desafios daqui para frente.
O Almanaque traz, também, um panorama da Amazônia, do Cerrado, da Mata Atlântica, da Caatinga, do Pantanal, do Pampa e da Zona Costeira e outros capítulos específicos sobre Diversidade Socioambiental, Florestas, Cidades, Água, Terras, Recursos Energéticos e Minerais e Modelos de Desenvolvimento.
Outra novidade é a apresentação de oito cartões-postais brasileiros ameaçados por grandes obras, poluição, desmatamento ou descaso de órgãos públicos. Na lista das paisagens em "extinção" estão: o Arquipélago de Anavilhanas, no Amazonas, o Rio Araguaia, em Tocantins, o Parque Nacional da Serra da Capivara, no Piauí, a Serra do Amolar, no Pantanal, o Recôncavo Baiano, o Parque Nacional do Iguaçu, no Paraná, a Baía da Guanabara e o Rio Ribeira de Iguape, entre Paraná e São Paulo.
A tiragem inicial do Almanaque é de 25 mil exemplares. O ISA vai doar dez mil exemplares para bibliotecas, entidades sem fins lucrativos e escolas e órgãos públicos públicas de todo o País.
Fonte: Abril

quarta-feira, 29 de agosto de 2007

Cigarro e respeito ao meio ambiente não combinam

Hoje é Dia Nacional de Combate ao Fumo. Afora os males para a saúde advindos do tabagismo, bastante conhecidos por todos, o cigarro é, também, um inimigo do meio ambiente – e não é só pela fumaça que polui o ar e transforma a todos em volta em fumantes passivos. O Brasil é o principal exportador e o quarto maior produtor de fumo no mundo. Essa produção reverte-se, diretamente, em desmatamento, sobretudo para obtenção da lenha que vai alimentar as estufas para secagem das folhas de tabaco. Árvores também são sacrificadas para fabricação do papel utilizado nos cigarros.A indústria fumageira emprega em larga escala fertilizantes químicos e agrotóxicos, o que notoriamente contamina solos, rios e lençóis freáticos. E, para completar, os especialistas estimam que pelo menos 25% dos incêndios rurais e urbanos são causados por pontas de cigarros.
Fonte: Ambiente Brasil

quarta-feira, 1 de agosto de 2007

Construir com sustentabilidade

Após décadas de ostracismo, o setor imobiliário vive um “boom” fomentado pela fartura de crédito, desoneração tributária de produtos e investimentos previstos no PAC (Programa de Aceleração do Crescimento). O sonho da casa própria está mais próximo para milhares de brasileiros e o aquecimento desse setor estrutural, que emprega mais de 1,5 milhões de trabalhadores com carteira assinada e responde por 15% do PIB, pode ser o início de um novo círculo virtuoso de crescimento econômico.
Entretanto, as questões ambientais têm motivado discussões acaloradas em todas as esferas sobre o papel e a responsabilidade de cada um em compatibilizar o desenvolvimento com a preservação dos recursos naturais. Surgem ações efetivas e exeqüíveis por parte de governos, empresas e sociedade civil que merecem ser saudadas e respaldadas, em especial, as que versam sobre construção sustentável.
O setor da construção civil e a manutenção da infra-estrutura consomem 75% dos nossos recursos naturais; a quantidade de resíduos de construção e demolição é estimada em torno de 450 kg por habitante/ano, ou 80 milhões de toneladas/ ano; a construção indistinta causa a redução da permeabilidade do solo, mudando o sistema de drenagens, ocasionando enchentes e reduzindo as reservas de água subterrânea; vêem aumentado à liberação de gases de efeito estufa e a contaminação do solo; a operação de edifícios é responsável por 18% do consumo total de energia do país e 50% do consumo de energia elétrica; os edifícios gastam 21% da água consumida no Brasil, sendo que boa parte é desperdiçada. Os alertas partem do Conselho Brasileiro de Construção Sustentável e encontra eco junto à Associação Brasileira dos Escritórios de Arquitetura, a Eletro-Procel e a Fiesp.
É fato que os novos empreendimentos devem primar pelo modelo sustentável de construção: utilizar menos recursos naturais, estimular o uso racional da água (captação de água pluvial; reuso da água), gerar menos resíduos e buscar uma maior eficiência energética – estes temas foram amplamente debatidos no I Seminário Internacional – “Promovendo Construções e Reformas Sustentáveis na Cidade de São Paulo”. Uma iniciativa conjunta da Prefeitura do Município de São Paulo, da Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente e demais entidades.
O momento exige um novo modo de atuação que privilegie a sustentabilidade em todos os seus aspectos. A variada legislação aplicada ao setor da construção, com destaque para os códigos de obra, não contribui e, por vezes, limita o investimento em práticas de sustentáveis nas construções. A mesma dificuldade existe com as normas técnicas de materiais e processos. Além disso, a construção civil tem baixa tradição em inovação tecnológica, por isso o novo mercado ecoeficiente vai exigir o desenvolvimento contínuo de uma grande variedade de novos produtos e processos, que sejam adequados às diferentes realidades do País.
Em relação à avaliação de edifícios, existem experiências internacionais de sucesso, como: o sistema americano LEED; o inglês BREAM e os franceses HQE e H&E. Estas servem de referência, mas precisamos de um sistema próprio de avaliação.
Além disso, é necessário avaliar também as diferentes fases do processo construtivo (planejamento, operação e construção) e metodologias de análise de produtos, tais como o ISO 14025. Já há uma gama de produtos sustentáveis que podem substituir os convencionais usados em coberturas, paredes, alvenaria, pisos, instalações, estrutura e acabamento. No entanto, eles não são vendidos em lojas de materiais de construção.
O Brasil carece de potencializar o conceito de construção sustentável, aliada uma legislação específica sobre para promover a eficiência, seja na área energética, na construção civil e em todos os processos produtivos. Privilegiando assim, a inovação e os processos mais limpos capazes de colocar o país na vanguarda das iniciativas socioambientais.

José Valverde – Especialista em Meio Ambiente

quinta-feira, 28 de junho de 2007

Joia Verde

Erguida com madeira e painéis de fibra de madeira (OSB), esta casa no pé da serra resulta de uma experiência que prega a sustentabilidade na construção e no estilo de vida.
Por que é ecológica: contrução 90% reaproveitável, obra limpa e sem desperdício.
Há quem diga que o entorno define o projeto. No caso da Vila Barulho d'Água, isso é o mínimo que se pode afirmar. A construção de 62 m2, a 6 km do centro histórico de Paraty, RJ, num cenário com rochas, riachos e macaquinhos, não apenas se abre para a floresta como existe em função dela. Tudo começou em 2003, quando um casal de São Paulo resolveu criar uma espécie de retiro particular, onde a atividade humana seguisse o ritmo da natureza. A dupla de arquitetos Ana Vidal e Silvio Sant'Anna, também da capital paulista, estudou por meses um jeito de erguer o refúgio com esse espírito - e R$ 35 mil hoje. "O projeto precisou driblar a distância, o acesso difícil e preservar a mata", diz Silvio. Um dos recursos foi a armação de madeira, implantada no lote de 2 mil m2 sem danificar a vegetação. Montada por um carpinteiro e um ajudante, com pisos e paredes de OSB , a casa ficou pronta em dois meses. Pouco mudou nos arredores, conforme desejado. Só para melhor. "Providenciamos a ampliação da rede elétrica e a numeração da rua. Animados, os vizinhos restauraram suas casinhas caiçaras, antes combalidas", conta Ana. "Formamos uma comunidade."

quinta-feira, 21 de junho de 2007

Coletor de Àgua de Chuva

Em visita a Feira ECO Show em Americana, foi exposto uma solução simples de captação de águas de chuvas para habitações, sem instalação de cisterna ou bombas de recalque.
O Sistema é instalado junto a calha da unidade habitacional, possui apenas um filtro para barrar folhas e pequenos animais, que por ventura, caiam no reservatório, e depois sua utilização se faz com torneiras. A Água recolhida poderá ser utilizada para regua de plantas e lavagem de carros ou quintais.

quinta-feira, 14 de junho de 2007

Brasil tem três meses para proibir a importação de pneus usados

O Brasil tem cerca de três meses para decidir como impedirá, definitivamente, a entrada de pneus usados no país. Caso contrário, terá que autorizar a importação de pneus reformados europeus, conforme determinação do Órgão de Solução de Controvérsias da OMC - Organização Mundial do Comércio. O assunto será discutido pelo Ministério das Relações Exteriores com os diversos órgãos envolvidos nas próximas semanas. Medidas efetivas dependem, no entanto, de decisão do STF - Supremo Tribunal Federal sobre o assunto."Dependendo do desfecho que isso possa ter no Judiciário, na sua mais alta instância, talvez o assunto esteja resolvido aí", afirma o sub-secretário geral de Assuntos Econômicos e Tecnológicos do Ministério das Relações Exteriores, ministro Roberto Azevedo. Não estão descartadas alterações na legislação brasileira ou mesmo a edição de uma medida provisória sobre o assunto de forma a não deixar brechas à importação de pneus usados e reformados. "Dependendo do resultado do julgamento no Supremo talvez, sim, seja necessário amarrar um ponto ou outro da nossa legislação que esteja dando margem a essas importações de carcaças. Essa é uma decisão de governo que terá que ser decidida depois de várias consultas. As opções estão todas em aberto", destaca.Embora proibida desde 1991, a importação de pneus usados vêm sendo autorizada judicialmente, por meio de liminares. Até 2004, mais de 34 milhões de carcaças e reformados entraram desta forma no país. Apenas no ano passado, 7,6 milhões carcaças entraram no país dessa forma. Em 2005 foram 10,5 milhões. Na tentativa de impedir tais importações, a Presidência da República e a Advocacia Geral da União entraram com ação no Supremo Tribunal Federal alegando que a legislação brasileira já proíbe este tipo de importação. Agora, os principais pontos da decisão da OMC serão encaminhados pelo governo federal ao Supremo."Esperamos que o Supremo entenda que tem uma certa urgência desta situação ser resolvida", diz Azevedo. "Se os prazos no Supremo forem muito indefinidos e houver uma perspectiva clara de que não haverá um desfecho no Judiciário no futuro razoável previsível, talvez o governo brasileiro tenha que tomar outro tipo de medida, outro tipo de precaução para dar cumprimento às determinações do Painel", avalia.O que fazer com pneus usados é um desafio enfrentado pelo mundo todo, uma vez que trata-se de produto não biodegradável. O Brasil descarta anualmente cerca de 40 milhões de pneus velhos que são queimados ou jogados em lixões e aterros sanitários onde, muitas vezes, viram criadouro para mosquitos transmissores de dengue e da febre amarela.A União Européia descarta 80 milhões de carcaças de pneus por ano e, desde junho do ano passado, está proibida por lei de descartar pneus usados em aterros sanitários. Estima-se que o estoque de carcaças européias seja de mais de dois bilhões. A solução tem sido exportar tais pneus, reformados ou não, para outros países. (Agência Brasil)

quarta-feira, 6 de junho de 2007

Não as barragens do Vale do Ribeira


Localizado no sul do estado de São Paulo, declarado Patrimônio Natural da Humanidade em 1999, o Vale do Ribeira contém mais de 2,1 milhões de hectares de florestas - 21% dos remanescentes de Mata Atlântica de todo o País -, 150 mil hectares de restingas e 17 mil de manguezais. Toda essa riqueza ambiental subsiste porque nessa região ainda vivem diversas comunidades tradicionais (remanescentes de quilombos, caiçaras, índios e pequenos produtores rurais) e foram criadas várias Unidades de Conservação.
Uma das maiores ameaças a esse riquíssimo patrimônio socioambiental é o projeto de construção de barragens ao longo do rio Ribeira de Iguape. Estudo de inventário hidrelétrico aprovado pelo governo federal na primeira metade da década de noventa prevê a construção de quatro barragens (nomeadas Tijuco Alto, Funil, Itaoca e Batatal), com o objetivo de geração de energia e, supostamente, de contenção de cheias. No entanto, essas quatro barragens, se construídas, inundarão permanentemente uma área de aproximadamente 11 mil hectares, incluindo cavernas, Unidades de Conservação, cidades, terras de quilombos e de pequenos agricultores, além de alterar significativamente o regime hídrico do rio, o que traria prejuízos difíceis de mensurar.
As barragens estão em regiões com maior presença da agricultura familiar e comunidades quilombolas. Há, portanto, uma clara ameaça aos grupos menos favorecidos historicamente. As barragens ameaçam também as comunidades que dependem da pesca e do extrativismo marinho no Complexo Estuarino Lagunar de Cananéia-Iguape-Paranaguá, pois vários estudos já apresentados apontam para possíveis alterações na produtividade pesqueira dessa região com a construção das barragens.
Dentre todas as barragens projetadas, a que está em processo mais avançado de aprovação é a de Tijuco Alto. Planejada para o alto curso do Ribeira de Iguape, entre as cidades de Ribeira (SP) e Adrianópolis (PR), pretende gerar 150 MW de energia, a qual seria utilizada exclusivamente pela Companhia Brasileira de Alumínio (CBA), empresa do Grupo Votorantim.
Ascessem a página:
http://www.socioambiental.org/inst/camp/Ribeira se informem e assinem contra este absurdo, envie para toda a sua lista de amigos, não podemos permitir esta destruição.
Organizações e entidades participantes:
Associação Sindical dos Trabalhadores na Agricultura Familiar (Asstraf) – Cerro Azul/PR
Centro de Estudos, Defesa e Educação Ambiental (Cedea) - Paraná
Central Única dos Trabalhadores (CUT) – Vale do Ribeira
Colônia de Pescadores de Iguape
Equipe de Assessoria e Articulação das Comunidades Negras (Eaacone) – Vale do Ribeira
Instituto Ambiental Vidágua Instituto Socioambiental (ISA)
Movimento dos Ameaçados por Barragens (Moab) – Vale do Ribeira
Sindicato dos Trabalhadores na Agricultura Familiar do Vale do Ribeira (Sintravale)
Sociedade Brasileira de Espeleologia (SBE)

sexta-feira, 1 de junho de 2007

Exposição "Descaso Decor"

Com objetivo de sensibilizar a população, a exposição visa apresentar este quadro tão preocupante existente no município de Campinas. Para isto técnicos do Departamento de Meio Ambiente e Parceiros retiraram do Rio Capivari vários objetos que foram descartados indevidamente.
PERIODO DA EXPOSIÇÃO DE 25/05 A 05/06
LOCAL: ESTACIONAMENTO DESCOBERTO DO CAMPINAS SHOPPING
Fonte: Prefeitura Municipal de Campinas

Xaxim ecológico é feito de pneus reciclados


O xaxim que poupa a versão natural, Dicksonia selowiana, hoje sob ameaça de extinção, é feito de pneus reciclados. Patenteado há quatro anos pelo empresário Gilberto Lunardon, o produto nasceu dentro das atividades de sua empresa, que já fabricava isolamentos acústicos com borracha reciclada.

Com o resíduo desta fabricação, nasceu a idéia, desenvolvida inicialmente de modo quase artesanal. O xaxim ecológico ainda tem um mercado tímido. Gilberto atende hoje quase que exclusivamente paisagistas, executores de projetos em hotéis e escolas, por exemplo. "O custo é um pouco mais caro do que o de um vaso de plástico.

As pessoas ainda escolhem mais pelo preço", disse ele a AmbienteBrasil, explicando porque ainda não foi possível uma fabricação em grande escala. Mesmo assim, a produção se expandiu para vários produtos. A empresa atualmente disponibiliza uma gama de opções elaboradas com o xaxim ecológico: tutores que conduzem o crescimento natural da planta; protetores anti-dengue (preenchimento de espaço no prato colocado sob o vaso), substituindo o uso de areia e favorecendo a umidificação; costaneiras idealizadas para jardins internos; pisadas antiderrapantes; cavacos que decoram e oferecem a possibilidade de aromatização do ambiente e, por fim, jardineiras, ideais para o aproveitamento de espaços em diferentes ambientes e utilizadas para o cultivo de diversas espécies vegetais.

Fonte: Ambiente Brasil

quinta-feira, 31 de maio de 2007

Regar a horta com água de chuva


Um sistema simples de captação da água da chuva pode ser feito instalando um calha no telhado e ligando-a a uma filtro.
Depois de passar por um filtro de pedras a água é armazenada em uma cisterna e uma bomba de baixa frenquência impulsiona o líquido até uma caixa d´ água no telhado. Está caixa d´ água é exclusiva para armazenamento da água de chuva e nunca se mistura com a outra caixa dágua . Esta água é exclusiva para regar horta e lavar quintal , pois não é adicionado a agua nenhum produto químico contra microorganismos. O custo para implantação de um sistema equivale a 3% do valor da casa e a economia é garantida.

Fonte: CasaClaudia - Fevereiro 2004

Senac Campinas promove “Semana de Meio Ambiente e Segurança e Saúde no Trabalho”

O Senac Campinas promove no mês de junho a “Semana de Meio Ambiente e Segurança e Saúde no Trabalho”. A programação conta com palestras e mesa redonda com especialistas e busca trazer ao aluno e à comunidade a oportunidade de participar de debates com profissionais atuantes no mercado de trabalho, agregando conhecimento às competências individuais e possibilitando a reflexão sobre temas atuais que afetam nossa sociedade.
Confira a Programação:
4 de Junho
Palestra: Impactos do Aquecimento Global, das 19h30 às 20h30Palestrante: Nicia Beatriz Barduchi Barbin
5 de Junho

Seminário: "Sistema Integrado de Gestão de Segurança e Saúde do Trabalho e Meio Ambiente no Pólo Tecnológico de Campinas" Palestra, das 19h30 às 20h30Palestrante: Maria Dorotea Queiroz Godini
Mesa Redonda, das 20h45 as 21h45Debatedores: Adriano Vaz Granjo Filho, Carlos Augusto da Rocha, Celso Ferrari Junior e Nicola Martini Neto.

Os eventos são gratuitos e abertos a todos os profissionais interessados. Mais informações pelo telefone (19) 2117-0600.

Dica de Livro da Semana: Manual do Arquiteto Descalço


Este livro é para estudantes de arquitetura interessados em bio-arquiterura; pessoas que queiram planejar ou construir sua própria casa, ou orientar um mestre-de-obras contratado, construtores, autoridades de pequenos municípios envolvidos no plano de desenvolvimento urbano das comunidades e seus arredores, seu abastecimento e saneamento, e também para extencionistas rurais e técnicos da área habitacional urbana. A informação é proporcionada por meio de vários desenhos, quase sempre em perspectiva e da maneira mais clara possível. "Parti do princípio que uma imagem pode ser mais explicativa que vários textos".

Editora: Livraria do Arquiteto - Autor: Johan Van Lengen

quarta-feira, 30 de maio de 2007

17 Idéias para você Salvar o Mundo




1. Informe-se
Acompanhe as notícias sobre o meio ambiente, atualize-se, estude a fundo os aspectos que mais lhe interessam.
2. Aja localmente
Pense a respeito de como colaborar na família, na vizinhança, na escola dos filhos e na comunidade. Participe mais de tudo e difunda suas idéias sobre um mundo melhor.
3. Pense localmente
Estabeleça vínculo entre temas locais e globais. Apesar de magnitudes diferentes, os dois universos se correlacionam.
4. Some
Antes de pensar em formar uma organização não-governamental, procure ema parecida na qual você possa se engajar.
5. Otimismo é fundamental

Envolva-se de maneira criativa e divertida. Se quer atrair outras pessoas, pense em discursos e eventos positivos.
6. Seja efetivo
Envolva-se, torne-se ativo, mas não duplique suas obrigações. Trabalhe para ampliar sua efetividade.
7. Crie notícia
Identifique temas que possam interessar a muitas pessoas. Então, escreva para jornais, revistas, redes de rádio e TV.
8. Planeje sua família
Se a população da Terra, em 2050, ficará em 7,9 ou 10,9 bilhões de pessoas, conforme projeta a ONU, a diferença será de um filho por casal.
9. Não polua
Não jogue pilhas e baterias de celular no lixo comum. Mantenha bacias hidrográficas, rios, represas e lagoas livres de lixo ou qualquer tipo de resíduo. Lembre-se: o cano que sai da sua casa provavelmente deságua num rio, numa lagoa ou no mar.
10. Preserve a biodiversidade
Espécies animais e vegetais merecem respeito. Plante árvores: elas produzem oxigênio e são abrigos para aves.
11. Seja coerente
Economize energia, água, prefira equipamentos que não prejudiquem a camada de ozônio, reutilize materiais, recicle o lixo caseiro, use menos o carro, ande mais a pé, evite produtos de origem animal.
12. Passe a sua vida a limpo
Reveja seu estilo de vida. Pense num padrão condizente com o mundo sustentável.
13. Boicote
Engaje-se em movimentos de boicote a produtos que não respeitam o meio ambiente. Aliás, nem espere por moviemntos: faça isso sempre que cair a ficha.
14. Eleja e cobre
Fiscalize o trabalho e a postura dos deputados e senadores ligados à sua comunidade ou cidade. Escreva para eles fazendo sugestões ou cobranças.
15. Separe o joio
Nunca na história tivemos acesso a tanta informação - e também a tantas opiniões diferentes. Faça a coisa certa.
16. Ensine as crianças
Preparar as novas gerações à luz de princípios ecológicos é a garantia de um mundo mais redondo daqui para frente.
17. Acredite no futuro
Estimule idéias inovadoras, invista em grupos não-governamentais, renove sua crença de que tudo vai dar certo. Quanto mais pessoas acreditarem na paz, mas ela será possível.


Fonte: Super Especial - Como Salvar a Terra/junho 2001

sexta-feira, 18 de maio de 2007

1º Festival Internacional de Eco-Arquitetura e Paisagismo


Nos dias 1 a 5 de junho de 2007 acontecerá o Brasil Eco Show em Americana/SP.
O único a reunir a eco-arquitetura ao paisagismo. O primeiro do segmento a receber o apoio da Lei Rouanet de Incentivos Fiscais do Ministério da Cultura.
Eventos Integrados de Ecologia Cultural:O primeiro de uma serie de ediçoes itinerantes anuais, como evento oficial do calendário turístico nacional, onde o público poderá participar de atividades ecológicas, culturais, educacionais e comerciais.
São vários espetáculos no mesmo local, dentro de um grande espetáculo que aborda a ecologia cultural das seguintes formas:
Grande feira ecológica com toda a cadeia produtiva, cultural e comercial do ramo.
Seminário com palestras, alem de workshop com cursos e oficinas, todos proferidos por renomados professores de instituições da área.
Três Exposições de artes plásticas, incluindo um jardim cultural com obras representativas da iconografia monumental de praças, parques e jardins contando a história do paisagismo do Rio de Janeiro e do Brasil.
Eco-Casa demonstrando os principais conceitos utilizados em eco-arquitetura.
Shows ao vivo de Música Popular Brasileira

Maiores informações: www.brasilecoshow.com.br

quinta-feira, 17 de maio de 2007

Projeto Forro Vida Longa Unicamp

Objetivo
O objetivo do programa é a reutilização das embalagens longa vida na construção civil com o potencial de uso em habitações precarias , escolas ,escritórios, etc.. A utilização do alumínio presente nas embalagens de leite e de outros alimentos "longa vida", pós-uso, como refletor de calor, para aumentar o conforto térmico nas edificações. Nestas embalagens, o alumínio protege os alimentos da incidência de luz, entrada de oxigênio e de vírus.
O alumínio tem a propriedade física de refletir mais de 95% do calor que chega através de radiações, e de emitir menos de 5%, dependendo do estado de polimento de sua superfície.
Forma de Utilização
A- Como subcoberturas, sob telhados, na forma de mantas feitas com as caixinhas abertas e coladas lado a lado.
B- Refletindo o calor e a luz solar incidente, na forma de persianas e cortinas.
Em qualquer das formas utilizadas, o material das embalagens não é alterado. Trata-se de uma transformação do material atualmente destinado ao lixo, em material de construção, com uma utilização muito nobre (ver figura). Portanto, é muito melhor do que uma reciclagem.
Considerando-se uma produção anual em torno de 6 bilhões de unidades, teremos as seguintes quantidades de materiais potencialmente recicláveis, desde que fosse possível sua separação completa:
Alumínio: 8.400 ton/ano
Plástico: 33.600 ton/ano
Papelão: 168.000 ton/ano
Devido à forte aderência entre estas camadas, torna-se impossível a separação das mesmas de uma forma econômica.
Cerca de 15% deste total é parcialmente reciclado, recuperando-se a celulose e o polietileno contendo o alumínio, e no qual o alumínio aparece degradado na forma de impureza, ou de enchimento, configurando-se assim uma inversão de valores econômicos. O resto, 85% das embalagens usadas, é enterrado como lixo.
O alumínio consome enorme quantidade de energia elétrica para ser produzido: 14,7 MWh/ton o que totaliza 123.480 MWh "jogados" no lixo. É o que se chama de "eletro-lixo".
Benefício para a Qualidade de Vida, Saúde e Conforto
Milhões de famílias brasileiras de baixa renda, tem suas habitações cobertas com telhas de cimento-amianto, que se caracterizam por aquecer-se facilmente a altas temperaturas (60 a 70oC) sob a incidência da luz solar, e irradiando seu calor na forma de raios infravermelhos para o interior das residências. A temperatura destas telhas, quando escurecidas pelo tempo, pode ser superior a 70oC, tornando o ambiente interno insuportável. O desconforto térmico é maior ainda nas regiões litorâneas, devido a maior temperatura e umidade relativa do ar.
Tal desconforto tem graves conseqüências para a saúde, afetando gravemente a disposição para o trabalho e muito mais ainda para o estudo.
Sabe-se também que no calor há um aumento da violência. Muito mais ainda quando dentro de casa a temperatura fica muito acima da adequada para o ser humano. Torna-se quase que impossível dormir de dia, para as pessoas que trabalham a noite.
Muitas escolas são cobertas com estas telhas, o que torna o ambiente muito quente, e totalmente inconveniente para as crianças, desestimulado a freqüência e reduzindo o rendimento escolar.
Como agravante, no inverno não protegem os moradores contra o frio, visto que não impedem a saída do calor interno, se existente.
As casas de telhas vãs deixam muito frio entrar pelo telhado, o que causa um desconforto perigoso para a saúde no inverno. A adoção de uma subcobertura de caixinhas de leite, impede este resfriamento .
Além das milhões de famílias que habitam barracos, muitas outras habitam casas de alvenaria, porem cobertas com estas telhas.
A razão básica para o uso das telhas de cimento-amianto, é devido ao menor custo das mesmas, por metro quadrado, e também pelo menor uso de madeiramento de sustentação.
Mesmo as casas com telhas de cerâmica se aquecem demais no verão, e deixam muito frio entrar com os ventos, principalmente nas madrugadas de inverno. A adoção de uma subcobertura de caixinhas de leite, impede este resfriamento .
Motivação Adicional
No decorrer dos trabalhos para o desenvolvimento das mantas refletivas, descobriu-se que o material poderia também refletir o calor da luz solar incidente diretamente no mesmo, o que levou à idéia de se fazerem cortinas e persianas refletivas, que se comprovaram ser altamente eficientes, após diversos testes e aplicações experimentais.
Este efeito acontece mesmo considerando que o alumínio esteja sob duas camadas de polietileno, o que ajuda a protege-lo. O alumínio usado é altamente brilhante, mas é muito frágil devido à sua espessura é muito reduzida (0,035mm). O papelão da caixinha, reforçado pelas 4 camadas de polietileno, se torna suficientemente forte para suportar todas as aplicações.
Fonte: Ambiente Brasil
Contatos:Luís Otto Faber Schmutzler FEM - E-mail: luisotto@uol.com.brEngenheiro Civil-Industrial Mod QuímicaPesquisador-Colaborador do LABIOMEC-Laboratório de Engenharia Biomecânica - FEM-Faculdade de Engenharia Mecânica - UNICAMP: www.fem.unicamp.br/~vidalong

quarta-feira, 16 de maio de 2007

Coleta seletiva em 5 passos

Como implantar a coleta seletiva no seu condomínio:
Coleta seletiva ou reciclagem? Muitas pessoas confundem uma com a outra.A coleta seletiva é um sistema de recolhimento de materiais recicláveis como papéis, plásticos, vidros, metais e orgânicos, previamente separados na fonte geradora e que podem ser reutilizados ou encaminhados para a reciclagem. A reciclagem recupera matérias-primas, evitando que, para a produção de novos produtos, sejam tiradas da natureza.
Os três mandamentos para introdução da coleta seletiva:

1. Identifique pessoas interessadas em fazer parte desse trabalho;
2. Forme um grupo responsável do planejamento e implantação a manutenção do programa;
3. Mantenha os condôminos sempre informados sobre as ações, por meio de reuniões, informativos e avisos.
Passo-a-passo da coleta seletiva
1. Conheça o lixo: Número de moradores e funcionários;Quantidade diária do lixo gerado (peso ou número de sacos de lixo);Quais tipos de resíduos o lixo é composto, e porcentagens de cada um (papel, alumínio, plástico, vidro, orgânicos, infectante etc.);Qual o caminho do lixo, desde onde é gerado até onde é acumulado para a coleta municipal.
2. Identifique as características do condomínio:Instalações físicas: locais para armazenagem e intermediários (andares, esquinas ou pontos de coleta;Recursos materiais existentes (tambores, latões e outros que possam ser reutilizados);Quem são e quantas pessoas fazem a limpeza e a coleta normal do lixo;Rotina da limpeza: como é feita a limpeza e a coleta (freqüência e horários).
3. O mercado de recicláveis: Doação: aceita por associações ou cooperativas de catadores/triadores e catadores autônomos que, vendem ou reaproveitam o material.Venda: preços e compradores podem ser consultados em listas telefônicas (sucatas, papel, aparas etc.) Coleta: cheque junto a prefeitura se ela recolhe o lixo descartável e como é possível obter o serviço.
4. O operacional: Sabendo as quantidades geradas de lixo por tipo de material, as possibilidades de estocagem no local e os recursos humanos existentes, inicia-se o planejamento do esquema. Agora, é de tomar as seguintes decisões:- Quais materiais serão coletados? Todos ou só os de fácil comercialização? A reciclagem dos materiais depende da localização do município, da existência de indústrias recicladoras, transporte, sazonalidade etc. Avalie a potencialidade dos recicláveis e o mercado em sua região;- Quem fará a coleta? Em geral, é feita pelos faxineiros, que recebem algum tipo de incentivo para tal;- Onde será estocado o material? O material será separado ou não? Todos os recicláveis podem ser acondicionados conjuntamente em um único recipiente, desde que estejam livres de resíduos orgânicos;- Para onde será encaminhado o material? Doação, venda ou coleta?Se a opção for venda, deve-se saber o destino do dinheiro: redução de condomínio, concessão de benefícios ou incentivo financeiro para os funcionários.- Qual a logística adotada, desde a origem até o local da estocagem?- Quem fará o recolhimento dos materiais, como e em que freqüência e horário?No caso da comercialização dos descartáveis, como será a forma de pagamento?
5. Educação ambiental: Integra todas as atividades de informação, sensibiliza e mobiliza de todos os envolvidos.Liste os diferentes segmentos envolvidos: moradores (jovens, crianças, adultos), funcionários da limpeza e empregadas domésticas;Escolha o tipo de informação que cada segmento deve receber;Lembre-se: a aculturação dos funcionários da limpeza é fundamental. Eles são os melhores multiplicador da ação;Planeje as atividades que serão propostas para cada segmento, visando atingir com mais sucesso o objetivo: cartazes, palestras, folhetos, reuniões, gincanas, festas etc.;A prefeitura e entidades envolvidas fornecem impressos para a divulgação do programa e até palestras. Informe-se o que eles disponibilizam para reforçar a campanha."
Reportagem: Silvana Rosso Fonte: Arquitetura e Construção

terça-feira, 15 de maio de 2007

PLANEJAR PARA ECONOMIZAR ENERGIA

As construções mal planejadas consomem cerca de 40% a mais de energia do que aquelas cujo projeto leva em conta fatores como insolação e ventilação. Uma medida eficiente é evitar, na planta, que as maiores fachadas e aberturas (janelas e portas) fiquem voltadas para a face que recebe sol diariamente, pois isso pode aumentar em 150% o calor dentro de casa.
Esse excesso obriga o morador a investir em aparelhos de ar condicionado – um dos campeões de consumo energético.
O seu arquiteto pode lhe dizer qual é a orientação com menor incidência de sol, dependendo do terreno e das condições climáticas da região. O brise-soleil (tipo de quebra-solinstalado nas fachadas) é uma solução que reduz em 50% a radiação solar no interior da casa, diminuindo em 35% a energia usada para climatização dos espaços.
Outro aspecto, muitas vezes esquecido, é que os ambientes onde se executam tarefas como cozinhar, ler e escrever exigem mais luz natural do que outros e por isso devem ser servidos por grandes janelas.
È uma medida aparentemente óbvia, mas só isso já propicia uma economia de no consumo de energia para iluminação
Fonte: Revista Arquitetura e Construção – texto de Arquiteta Maria InêsL. Paula.

domingo, 6 de maio de 2007

Grão de Areia

Recebi da minha amiga Elisamara esta mensagem e decidi publica-la por sua relevância.

Quando a última árvore tiver caído, quando o último rio tiver secado, quando o último peixe for pescado, a humanidade vai entender que dinheiro não se come ".

O QUE PODEMOS FAZER PARA DETER O AQUECIMENTO GLOBAL
Cada um de nós pode e deve colocar seu "grão de areia". É o nosso Planeta, nossa casa, nossa vida, a vida de nossos filhos, nossos netos.
Após a reunião dos peritos da ONU sobre a mudança climática - (realizada em 1ºfev2007, Paris) - foi determinado que restam só 10 anos para que possamos frear a catástrofe ambiental e climática que se aproxima. A responsabilidade não é só política e empresarial, mas também a postura de cada habitante da Terra diante do fenômeno é a chave para salvar o Planeta, nossas vidas e as futuras gerações.Não mais protestos inúteis, pois INFORMAÇÃO e AÇÃO farão a diferença.Veja a seguir atitudes de mudança nas nossas vidas:
A ÁGUA— Consuma o justo. Evite gasto desnecessário.— Não esvazie a CISTERNA desnecessariamente e ao fazê-lo, utilize a água armazenada.— Repare imediatamente os VAZAMENTOS: 10 gotas de água por minuto desperdiçam 2 mil litros de água por ano.
Sempre que possivel reutilize a agua da chuva para lavagem de calçadas e rega de plantas.

B A N H E I R O— Não jogue no VASO SANITÁRIO cotonetes, papéis, pontas de cigarro, compressas, ob ou preservativos: utilize a lata do lixo. — Gel, xampu e detergentes são contaminadores. Usá-los moderadamente e se possível optar por produtos ecológicos. — Mantenha a ducha aberta só o tempo indispensável, fechando-a enquanto se ensaboa.— Não deixe a torneira aberta enquanto escovar os dentes ou barbear.
C O Z I N H A — Não lave os alimentos com a TORNEIRA aberta, utiliza um recipiente. Ao terminar, esta água pode ser aproveitada para regar as plantas. — Utilize a máquina de lavar louças na sua capacidade máxima.— Não despeje óleo usado na pia ou vaso sanitário, ele flutuará sobre a água e é muito difícil de eliminar, armazene-o e procure na sua cidade o Programa de Bio disieol.
L A V A N D E R I A— Utilize a MÁQUINA DE LAVAR somente quando estiver cheia totalmente.— Reutilize totalmente ou parte da água da máquina: para limpar pisos ou calçadas, por exemplo.J A R D I M — O melhor momento para regar é à tardinha, menor evaporação.— Utilizar água não potável para regar jardins e calçadas; de cozimento de alimentos para regar as plantas. — Prefira plantas nativas, que requerem menos cuidados e menos água, além de preservarem o ecossistema.— Não esquecer de plantar a SUA ÁRVORE, ao menos uma vez vida.
LIXO— Mais da metade da produção industrial é reciclável. — Não jogue nenhum tipo de lixo no MAR, RIOS, LAGOS e RUAS da sua cidade.— Recuperar caixas de papelão e embalagens de papel contribui para que diminua o corte árvores, responsáveis pela captação do gás metano e da purificação do ar. — Reutilizar 100k de papel salva a vida de, pelo menos, 7 árvores. — Selecionar o lixo que produzir. Consulte Prefeitura ou Condomínio, sobre a possibilidade de um SISTEMA SELETIVO DO LIXO. — Use sempre vasilhas RETORNÁVEIS. — Escolha sempre que puder vasilhame de VIDRO no lugar de plástico, 'tetrapack' e alumínio.— Não esbanje guardanapos, lencinhos, papel higiênico ou outros.— Existem cooperativas e empresas que absorvem estes materiais recicláveis como: jornais, livros velhos, garrafas, metais,etc. LEI DOS 3 R´s— RECICLAR- (transformar em novas propostas de utilização)— REDUZIR - (o consumo desnecessário e irresponsável).— REUTILIZAR - os bens.
ALIMENTAÇÃO— Diminua o consumo de carnes vermelhas. A criação bovina contribui para o aquecimento global, pela devastação de árvores e ecossistemas e a diminuição dos rios.— Produzir 1 kilo de carne gasta mais água do que 365 duchas. — Não consuma enlatados (como o atum, por exemplo, em via de extinção). Produzi-los consome muitos recursos e energia.— Evite alimentos - transgênicos - (OMG nismo manipulado geneticamente), sua produção contamina os Ecossistemas, deteriorando o meio-ambiente. — Não consuma animais exóticos, como tartaruga, jacaré, etc. — Consuma mais frutas, verduras e legumes do que carnes.— Nunca compre pescados pequenos para consumir.— Se possível, consuma alimentos ecológicos (sem pesticidas, sem inseticidas, etc.) 4 - ENERGIA— Não consuma em excesso, diminua o seu consumo diário.— Use água quente somente se necessário e o necessário; acenda o aquecedor somente 2 h p/dia, graduando-o entre 50 e 60ºC.— Se puder, use banho com água fria, que é mais saudável. — Evite o FERRO, o AQUECEDOR e a MÁQUINA DE LAVAR em excesso, pois gastam muita energia, esgotando os recursos naturais. — O PETRÓLEO, o CARVÃO e o GÁS, utilizados para atender a demanda energética, são combustíveis geradores de gases, como o 'dióxido de carbono', e aumentam temperatura global. — Melhor cozinhar com gás do que com energia elétrica.— Desligue a TV, rádio, luzes, computador (tela) se não estiver usando.— No local de trabalho, apague as luzes de zonas pouco utilizadas. — Utilize lâmpadas de baixo consumo de energia. — Modere o consumo de latas de alumínio.— Não compre ou use produtos de PVC em nada, contamina muitíssimo e não é reciclável.
TRANSPORTE— Diminua o uso do veículo particular, faça-o de forma eficiente. — Não viaje só, organize traslados em grupos ou em transporte coletivo. — Calibre satisfatoriamente os pneus, economizará gasolina e o motor não a queimará desnecessariamente. — Revise a emissão de gases do seu veículo. — Não acelere quando o veículo não estiver em movimento. — Reduza o uso do ar-condicionado, pois ele reduz a potência e eleva o consumo de gasolina.— Diminua a velocidade: nunca ultrapasse 110 km/h. Acima dessa velocidade há um excessivo consumo de combustível. — Nunca sobrecarregue o veículo: mais peso, maior consumo de combustível.— Comece a utilizar a bicicleta na medida do possível.
PAPEL— Reduza o consumo de papel. — Use habitualmente papel reciclado utilizando os dois lados. — Fomente o uso de produtos feitos a partir de papel reciclado.— Faça somente as fotocópias imprescindíveis. — Reutilize as embalagens, caixas, etc. REJEITE PRODUTOS DESCARTÁVEIS (de um só uso).

quarta-feira, 2 de maio de 2007

Workshop Internacional: Materiais e Tecnologias Sustentáveis para a Construção - Câmara de Arquitetos

Workshop: Materiais e Tecnologias sustentáveis para construção
Panorama Nacional e Internacional
Dia 7 de maio – segunda-feira - 18H30 as 22:30hs
Local: Instituto de Engenharia Av. Dante Pazzanese, 120 - Vila Mariana - Fone: (11) 3868-3090

Informações: www.camaradearquitetos.com.br

SESI lança campanha: Água é Vida - Cuide desse BEM


O SESI – SP acaba de iniciar a campanha Àgua é Vida – cuide desse Bem, que será desenvolvida nos Centro de Atividades da capital e do interior. O objetivo é sensibilizar a comunidade para o problema de falta da àgua no Brasil e no mundo, destacando as diversas ações cotidianas que podem reduzir o desperdício, além de enfatizar a importância de preservar os rios e as áreas de mananciais.
A campanha inclui a realização de seminários palestras,atividades lúdicas, exposições e outros eventos sobre o tema.
A comunicação é complementada pela distruibuição de material educativo, como cartazes e folhetos e atividades lúdicas às crianças.
Os parceiros do SESI na campanha são Agência Nacional de Águas (ANA), Departamento de Meio Ambiente (DMA), Fiesp, e a organização não governamental Word Wildlife Fdoundation (WWF).
Maiores informações acessem: www.sesisp.org.br/agua.

terça-feira, 24 de abril de 2007

DICA DE LIVRO DA SEMANA


Com o intuito de estimular a arquitetura sustentável a Solvay Indupa desenvolveu um projeto pioneiro para os estudantes de arquitetura dos estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Paraná. A Iniciativa Solvin – Arquitetura Sustentável é uma publicação de projetos de arquitetura e urbanismo desenvolvidos por estudantes de graduação nos estados do Paraná, São Paulo e Rio de Janeiro que apresentem soluções sustentáveis, destacando-se a utilização do PVC. A filosofia da arquitetura sustentável é baseada em projetos que considerem conforto térmico e acústico, baixo consumo de energia, reciclagem de materiais e uso racional de fontes naturais, interferindo o mínimo possível no ecossistema, além de gerenciar as fontes naturais para gerações futuras. Além dos 18 trabalhos selecionados, o livro traz três artigos, assinados pelos arquitetos Ladislao Szabo, Abílio Guerra e Filomena Russo.
Ladislao Szabo apresenta diversos casos de projetos arquitetônicos que relevam a sustentabilidade. Destaque para o arquiteto Norman Foster, que, segundo o autor, avança na questão da sustentabilidade ao considerar também a importância dos aspectos humanos e culturais, quando assinala a democracia, a participação política e a história como pontos relevantes do projeto. No Brasil, destaque para o arquiteto João Filgueiras Lima (Lelé), com a rede de hospitais Sarah Kubitschek", e para Jaime Lerner, com suas obras públicas em Curitiba. Abílio Guerra assina um dos textos do livro, A sustentabilidade cultural em Lucio Costa, aonde demonstra que os nossos arquitetos já se embatiam com o problema de adaptar os preceitos modernos ao nosso meio social e à nossa paisagem. Em especial, o artigo se detém sobre dois projetos do arquiteto carioca – Vila Monlevade e Parque Guinle. Filomena Russo comenta a influência do meio ambiente no partido arquitetônico de projetos modernos no Brasil, baseando-se no estudo de edifícios construídos em várias regiões brasileiras que incluíam elementos climáticos em seu design, e vai tratar, particularmente, do caso da FAU-USP. O texto apresenta propostas para melhorar o conforto térmico e os níveis de iluminação natural do projeto de Vilanova Artigas, baseadas em medições locais e simulações de computador.

quarta-feira, 18 de abril de 2007

HABITAÇÃO POPULAR E COLETOR SOLAR II

Tese de doutorado defendida na Unicamp, pela Arquiteta Jane T. Fantinelli propõe a implantação de coletores solares em Habitações Populares.
Na tese, a pesquisadora apresenta um levantamento minucioso das ações de fomento para uso de aquecimento solar de água; investiga ao longo das últimas décadas ações dos diversos agentes brasileiros envolvidos no seu uso em segmentos sociais urbanos de baixo poder aquisitivo; mostra a evolução das atividades dos setores industriais e as tecnologias termo-solares produzidas para pequenas quantidades de àgua e destaca um estudo de caso.
O caso Projeto Sapucaias (MG), constitui a primeira experiência monitorada de inserção de sistemas solares para aquecimento da àgua do banho em área urbana no Brasil, destinada a segmentos de baixa renda (renda média de um a dois salários mínimos). As 100 famílias monitoradas construíram suas unidades através de multirão e ganharam os equipamentos solares. Apesar do monitoramento 33 unidades venderam seu equipamento, porem as 67 famílias que continuaram utilizando o equipamento notou-se um crescimento de compra e utilização de elétrodomésticos , alem de um maior tempo de duração de banho: 15 a 20 minutos contra 5 a 10 das famílias que venderam o equipamento.

terça-feira, 17 de abril de 2007

HABITAÇÃO POPULAR E COLETOR SOLAR


No país onde as condições de insolação são favoráveis, porque nossas habitações não possuem coletores solares, pelo menos para aquecimento de àgua?

A redução com o consumo de energia chega a 30%; para as habitações populares esta redução é significativa. Me fiz esta pergunta e econtrei boas experiênicas no Brasil:
Em Belo Horizonte existem mais de 2.000 unidade com coletores solares (habitações, hopitais, escolas academias, hoteis). Em Betim, MG, mais de 500 casas possuem coletores solares. Em Cafelândia SP, 50 aquecedores foram doados para um conjunto habitacional. E em Birigui, a prefeitura aprovou a primeira lei no Brasil que torna obrigatório o uso do coletor solar em casas populares.
Como tirar bom proveito do aquecedor solar?
1- Verificar se a cidade recebe insolação suficiente
2- Dimensionar o sistema conforme a demanda,
3- Instalar um produto etiquetado pelo Inmetro,
4- Certificar-se de que a instalação hidráulica é compatível com o coletor solar.
Para mais informações sobre aquecimento solar visitem o site
www.agenciaenergia.com.br .
Abraços!

segunda-feira, 16 de abril de 2007

DICA DE LIVRO DA SEMANA


Ainda não li, mas obtive ótimas referências sobre o livro: Em Busca de uma Arquitetura Sustentável para os Trópicos Autor: Corbella, Oscar; Yannas, Simos - Editora:Revan
"O livro propõe-se a ensinar como conceber, projetar e realizar prédios com conforto ambiental, dispensando o ar-comprimido, ou empregando um equipamento de menor potência, e proporcionando baixo consumo energético. Discute a relação entre o prédio e o clima local, ensinando a construir com consciência do meio ambiente, para benefício do usuário, do construtor e da sociedade."
Vale a pena conferir!
Fonte: Saraiva

sexta-feira, 13 de abril de 2007

URBANISMO SUTENTAVEL


Primeiramente tem que ser dito que absolutamente todas as nossas ações geram resíduos. Portanto não será possível realizar qualquer intervenção urbana sem impacto ambiental. Toda intervenção modifica paisagens e lugares, impermeabilizam o solo, entre tantas transformações.
Diante das recentes noticias, de que o Brasil levará 16 anos para acabar com déficit habitacional do país, ainda temos muito trabalho. Que nós urbanistas façamos com responsabilidade, visando melhor qualidade de vida a todos com foco no meio ambiente.
Não precisamos esperar, é possível reciclar o entulho de obra, adequar os projetos habitacionias para reutilização da àgua e instalção de coletores solares.
Pequena ação de ensinar os moradores a separar o lixo dentro da casa , já é um grande passo para melhorias.
Abraços a todos.

quinta-feira, 12 de abril de 2007

Novo Blog !

Pessoal visitei recentemente dois blogs interessantes sobre arquitetura, urbanismo e afins, vale a pena conferir.
  • spamaquetes.blogspot.com

  • baracat-arquitetura.blogspot.com
Abraços.

terça-feira, 10 de abril de 2007

CONVITE LANÇAMENTO DE LIVRO

Informo que no dia 17 de abril de 2007 às 18:30hs na FAUUSP – Rua Maranhão,88, ocorrerá o lançamento do livro Moradia e Manancias. Tensão e diálogo na metrópole de Maria Lúcia R. Martins.
O evento é preparatório para o Seminário Nacional TRATAMENTO DE ÁREAS DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE EM MEIO URBANO E RESTRIÇÕES AMBIENTAIS AO PARCELAMENTO DO SOLO, maiores informações www.fau.usp.br/appurbana2007.

quinta-feira, 5 de abril de 2007

INAUGURAÇÃO

É com grande alegria que inauguro o blog ARQUITETURA VERDE. Este espaço será destinado a troca de informações sobre construção civil sustentável, urbanismo e novas tecnologias aplicadas ao meio ambiente.
Estarei postando noticias sobre cursos ou seminários relacionados a area.
Alessandra